Master System

Escrito por: #BarbaHard
O Master System é um dos consoles de maior sucesso no Brasil. Graças ao ótimo trabalho da TecToy, que explorou um nicho de mercado que a Nintendo se recusava a entrar oficialmente.
Master System japonês.
Lançado no Japão em 1985 como Sega Mark III, sofreu com a concorrência da Big N. Apesar de mais potente que seu rival, o NES, o preço do console da Sega e os contratos de exclusividade da Nintendo quase fadou o Master System ao obscurantismo nos EUA, embora tenha se saído melhor em no Brasil, Austrália e Europa.

Diversos jogos clássicos como Alex Kidd, Fantasy Zone, Castle of Illusion, Phantasy Star e as regionalizações com a Turma da Mônica fizeram o console se destacar bastante em nossa pátria.


O Sistema (Mestre)
O elegante Sega Mark III
O Master System é baseado no processador Zilog Z80, que é bastante popular e aidna hoje é usado em diversas aplicações e sistemas embarcados. O clock do processador é fixo em 3,58MHz em todas as versões.

No Japão foi lançado inicialmente como Sega Mark III, pois o console nada mais é do que a terceira
revisão do SG-1000. Sua carcaça era branca e possuía um design elegante e arrojado.

Depois foi relançado no Japão como Master System em 1987. Entretanto, a versão nipônica era bem mais completa: contava com um chip de síntese FM para o som, muito parecido com o do seu sucesso, o Mega Drive, e saída nativa para óculos 3D, enquanto nos modelos ocidentais era necessário o uso de um adaptador.

Recentemente o pessoal do fórum SMS Power conseguiu criar um adaptador para o chip FM, que é ligado na porta de expansão nunca usada antes no ocidente. Nem todos os jogos são compatíveis, mas apenas uma minoria teve o código para o som FM retirado quando foram regionalizados. Abaixo podemos ouvir alguns exemplos comparando ambos os tipos de sonoridade:

Out Run sem FM e com FM

After Burner com o som FM

BIOS do sistema com som FM.

Comparação entre o som normal e o FM em Phantasy Star.

Além de cartuchos, ele também lê cartões bem parecidos com os Hu Cards do Turbo Grafx e possui uma porta de expansão traseira. Os cartões, que geralmente continham jogos mais simples, nunca foram lançados no Brasil devido aos custos de produção, mas a entrada para eles continuou no console. O motivo para não o retiraram foi para usar o adaptador do óculos 3D.

O chip gráfico era um TMS9918 customizado para a Sega, sendo capaz de exibir 32 cores, de uma paleta de 64, ao mesmo tempo na tela. A RAM era de apenas 8KB, mas o vídeo possuía memória dedicada de 16KB. A resolução máxima era de 256x192.

Cartões de jogos. Nunca foram lançados no Brasil, mas a
entrada para eles ficou presente no console para utilizar o
adaptador do óculos 3D.

Configuração

Processador e memória:
  • Zilog Z80 rodando a 3,58MHz.
  • 64 Kbits (8KB) RAM.
Gráficos:
  • Texas Instruments TMS9918/9928 customizado para a Sega.
  • Resolução de tela de 256x192.
  • 128 Kbits (16KB) de video RAM.
  • 32 cores simultâneas de 64 disponívei.
Som:
  • Texas Instruments SN76489, 4 canais.
  • 3 geradores de som quadrado e 1 gerador de som de ruído branco .
  • Chip FM YM2413 disponível apenas no aparelho Japonês.
Mídia:
  • Cartuchos de até 384kbits.
  • Cartão Sega My Card de até 32KB (somente nos primeiros modelos).
  • Slot de expansão (só foi usado oficialmente no Japão).