Em 1998 era lançado o que se tornaria uma febre mundial e cravaria sua saga de forma definitiva na história dos games: Tekken 3. O terceiro jogo da série veio impondo respeito em um gênero
bastante disputado na época: os jogos de luta.
Com a concorrência batendo à porta, a Namco (Bandai Namco nos dias atuais), deu um upgrade na sua série de sucesso, trazendo ainda mais novidades do que a sua versão anterior. Com uma enorme quantidade de personagens e uma infinidade de movimentos, Tekken 3, conquistou seu espaço entre gigantes dos games de luta como King Of Fighters, Street Fighter e Mortal Kombat.
Enredo
O enredo segue a sequência de história do Tekken 2: ao
final do torneio, Heihachi Mishima mata seu filho Kazuya Mishima e assume o
controle da Mishima Zaibatsu. Após alguns anos, Heihachi descobre boatos sobre um ser com
enormes poderes que está aterrorizando as cidades no México e logo vai em
busca dele, afim de tomar seu poder. A criatura se chama Ogre (nome do deus
asteca da luta). Após uma tentativa sem sucesso, Heihachi volta para seu
escritório.
Pouco tempo depois ele descobre que tem um neto, Jin Kazama (filho de Jun Kazama, personagem que aparece na edição anterior do game), e relata que sua mãe foi morta por Ogre em um ataque ao lugar onde moravam.
Seduzido pelas palavras do seu avô, Jin aceita treinar com Heihachi para vingar sua mãe, mas Heihachi tinha outros planos para ele. Logo após o treinamento, ele anuncia o torneio para atrair Ogre e tentar roubar seu poder.
Jogabilidade: A movimentação dos personagens ficou mais rápida e fluída,
dando uma mobilidade maior ao personagem, possibilitando ao jogador executar
combos antes inimagináveis. Com uma mecânica pouco diferente dos seus antecessores,
Tekken 3 fez valer a pena cada apertar de botão.
Trilha Sonora: A trilha sonora é algo questionável na opinião de alguns,
pois como as músicas dos cenários de outros jogos na época de seu lançamento
eram mais preenchidas, mais trabalhadas, Tekken 3 deixava a desejar nesse
ponto. Mas há os que dizem que as músicas ficaram perfeitas... E eu assino embaixo de quem afirma isso,
pois na minha opinião a música serviu bem para o contexto dos cenários e todos os elementos
contidos neles, encaixando-se de uma forma
impressionante.
Gráficos: Com gráficos topo de linha para a época, o game conquistou
muita gente pela riqueza em detalhes nas roupas e feições dos personagens que,
embora “quadrados”, nos faziam imaginar e, porque não, até mesmo ver os desenhos com traços
curvados perfeitos.
Há quem diga hoje que os gráficos não prestam, mas
geralmente são as que não tiveram contato com esse game durante a geração
de consoles em que foi lançado.
Pontos positivos:
Enredo: Uma ótima
história conduz o game e prende a atenção do jogador, ao mesmo tempo em que faz
ele se envolver mais com o universo Tekken.
Gráficos: Um dos mais belos e bem trabalhos da época.
Personagens: a
adição de novos e o balanceamento de força e movimentos de todos
fez o jogo ficar bem nivelado, sem desvantagens por causa da escolha de um ou outro personagem. Para tornar-se invencível neste game é necessária a habilidade do jogador, não de um "boneco apelão".
Pontos Negativos:
Músicas: Embora
as opinião estejam divididas, esse é um dos assuntos em que mais se foi
discutido o lançamento do Tekken 3.
Considerações finais
Para quem gosta de jogos de luta, ainda mais da série
Tekken, é um game obrigatório. É intenso, divertido, contagiante e simplesmente
lindo. Vale a pena ter o game e jogá-lo, seja com a família, com os amigos e
até com os inimigos pra fazer as pazes.
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