Os 5 maiores erros no mundo dos games

Escrito por: #HardMicael!

Hoje teremos uma matéria sobre os cinco maiores erros do mundo dos games. Jogos, consoles e acessórios que não deram certo. E aí, quer saber o que fez esses produtos foram flopados*? O quê, você não sabe o que significa flopar? Então confira essa postagem até o fim e descubra isso e muito mais!

Virtual Boy
Virtual Boy - 1995
Quem conhece esse troço deve concordar que foi a pior ideia da Nintendo em toda sua história! O Virtual Boy a principio não parecia tão ruim, sua proposta era a de ser um simulador de realidade virtual portátil, mas não foi bem isso que aconteceu. Quando falamos em realidade virtual, pensamos em uma experiência mais imersiva e completa. Porém, para começo de conversa, ele só conseguia exibir uma tonalidade de cor: vermelho. Isso mesmo, os jogos são monocromáticos e, para piorar, tem essa coloração forte e quente. Geralmente aqueles que tiveram a oportunidade de testá-lo dizem que o console realmente dá uma boa impressão de profundidade, mas ao curto de um grande problema: pode causar tonturas e fortes dores de cabeça.

Outro fator que contribuiu para essa flopada terrível é que ele foi vendido como sendo um portátil. Vamos lá: pelo menos para mim, essa palavra significa que eu poderia levá-lo para qualquer lugar, talvez jogar no transporte público, ou na fila do banco... Só que o Virtual Boy é uma espécie de binóculo que precisa de um um pedestal para ser usado. Isso não é nada prático.

Os poucos jogos de lançamento não agradaram a ninguém e, devido ao fracasso comercial do produto, as thirdy parties decidiram ficar longe dele. O coitado nasceu em 1995 e foi descontinuado no mesmo ano, apenas meses depois.

Philips CD-I
Philips CD-I - 1991

Ah, o Philips CD-I! Esse console foi o resultado de uma parceria entre a Nintendo, a Philips e a Sony, na tentativa de criar um leitor de CD-ROM para Super Nintendo e rivalizar com o Sega CD para o Mega Drive. Quando a Nintendo percebeu que o acessório de sua concorrente estava indo mal de vendas, resolveram abandonar o projeto. Acontece que, por questões contratuais, a Philips ficou com os direitos de duas das franquias da Big N: Mario e Zelda. A empresa não quis deixar a oportunidade de criar um caça níqueis em cima de alguns joguinhos e resolveu seguir em frente, sozinha, com o projeto.
O resultado foi esse console, que já nasceu errando no principal: o preço de US$ 699.99. Um absurdo, para se ter uma ideia o PS4 foi lançado a US$ 399. Agora considere a inflação acumulada e imagine que setecentos dólares naquela época valia muito mais que setecentos dólares hoje. Outra coisa que complicava suas vendas era seu design feio, que mais lembrava um videocassete.

Estes são os jogos baseados nas franquias da Nintendo que a Philips  resolveu cagar em cima fazer: Mario Hotel, Zelda Faces of Evil, Zelda Adventure e Zelda - Wand of Gameleon. Um pior que o outro, mas não vou me estender em cima deles, pois garanto que merecem uma postagem só para isso!

Ah, e a Sony nessa história? Ela ficou putíssima da vida aproveitou o projeto que tinham com a Nintendo e resolveu continuar com as pesquisas sozinha também. Meses depois lançou o seu próprio console, um tal de PlayStation.

Superman 64
Superman - 1999
Superman é, sem dúvidas, um dos heróis mais legais do mundo dos quadrinhos. Mas seu jogo para Nintendo 64 é um dos piores games já feitos em toda história. 

Enquanto os caras estavam desenvolvendo o jogo e tinham vários meses para terminá-lo completamente, a DC colocou as mãos no meio do projeto e começou a pedir diversas alterações, coisa que durou meses. O tempo passou, o prazo chegou e adivinhem o que o aconteceu? Sim, ficou igual a versão beta.

O resultado foi um jogo totalmente sem noção, onde tudo parece que quer te matar. É como se um dos super heróis mais poderosos do universo da DC pudesse ser morto com uma simples e pequena explosão. O objetivo das missões se resumem a voar por dentro de arcos no céu, tudo de forma perfeita com os maravilhosos comandos travados do jogo e sem exceder o limite de tempo, que era curto! Depois, deve-se capturar um carro e levá-lo à polícia. E isso se repete infinitamente...

Sega Activator
Sega Activator - 1993
O Sega Activator era um acessório de Mega Drive que permitia controlar os os jogos com movimentos do corpo. Ele funcionava com sensores de luz, que ao serem obstruídos pela sombra do jogador, executavam os mesmos comandos de um joystick convencional. Até que era uma ideia interessante na teoria, mas só nela mesmo: ele simplesmente não respondia bem aos comandos.

O produto também foi anunciado sempre com com as pessoas fazendo golpes de karatê mirabolantes enquanto se divertiam com algum jogo de luta. Obviamente não era bem assim que ele funcionava e muitos consumidores ficaram insatisfeitos com a propaganda enganosa da Sega.
 
Power Glove 
Para fechar essa coleção de flopadas com chave de ouro, vamos falar da Power Glove. Mas façamos justiça antes de qualquer coisa: muita gente pensa que ela foi criada pela Nintendo, mas na realidade quem fez essa porcaria o produto foi a Mattel. Tratava-se, portanto, de mais um acessório licenciado para o NES.
Tratava-se, como o nome já diz, de uma luva que permitia controlar qualquer jogo da plataforma de 8 bits mais famosa de sua geração com o movimento das mãos do jogador. Para isso era necessário inserir um código numérico específico para cada um dos games no controle da luva.

Para funcionar, era preciso instalar três sensores nos cantos da  televisão. Mas eles viviam escorregando e, além disso, o aparelho televisor teria que ter uma moldura bem fina para que ela funcionasse direito, o que obrigaria muita gente a ter que comprar uma nova só para usar o acessório.

Talvez a aparição mais famosa da Power Glove tenha sido em The Wizard, com Fred Savage (o "Kevin Arnold", de Anos Incríveis). Esse filme nada mais é que uma enorme propaganda da Nintendo feita para os cinemas. Foi nele que foi anunciado o Super Mario Bros. 3. Aqui no Brasil passou muito na Sessão da Tarde.  Como esquecer do antagonista Lucas falando I love the Power Glove. It's so bad...? É, Lucas, IT'S SO BAD mesmo.



E você? Sabe de algum console, acessório, ou jogo que foi uma flopada? Comente, compartilhe, espalhe a mensagem!


* Flopar é uma gíria que, basicamente, significa "dar errado".